RIO DE JANEIRO – Parece que, depois de solta, a bruxa das separações não tem mais como ser presa. Só nesta semana, Glória Maria, Ana Maria Braga e Fábio Junior anunciaram o fim de seus respectivos relacionamentos. Suzana Pires também colocou um ponto final no namoro com Marcos Pasquim, depois de o ator ter sido flagrado pulando a cerca há duas semanas.
E o ano começou com drama: presenciamos o dramático fim do casamento de Sthefany Brito e Pato, Amora Mautner e Marcos Palmeira romperam, Danielle Winits trocou Cássio Reis por Jonatas Faro... Ufa! Depois dessa “chuva” de separações dos famosos, o Famosidades resolveu investigar por quê tantas celebridades andam terminando.
Mel Lisboa acha que a mídia pode ter certo impacto na “saúde” da relação do casal. “Quanto mais você tem sua vida exposta mais tudo fica complicado, tudo que você faz ganha um tamanho desproporcional", disse. “Mas acho que só destrói relacionamentos mais frágeis, a mídia sozinha não faz isso”, completou.
“Acho que quando o casal está infeliz, tem que terminar, mesmo!”, disse André Arteche. “Para mim, quando a relação é forte e verdadeira, ela supera a exposição da mídia. Mas é claro que o diálogo é fundamental, porque a imprensa às vezes aumenta ou modifica as coisas, e é aí que entra a confiança”, revelou.
Leonardo Machado concorda. “A mídia influencia, sim, o assédio... Isso é uma questão que atrapalha, porque estamos muito expostos. O ciúme está muito presente e a confiança precisa ser total”. Mas Leonardo acredita que os principais “ingredientes” em um relacionamento sadio são a tolerância e o bom humor. “Está faltando tolerância, a gente não tolera nada de ninguém, temos um pensamento muito individualizado. Tem que gostar dos defeitos das pessoas, aceitar, rir um pouco. Se rindo não dá certo, imagina chorando!”, brincou.
A psicóloga Luciana Lopes, que atende adultos e casais, acredita que a mídia tem, sim, sua parcela na culpa. “Mas acho que esses casais têm que namorar mais! Eles mal se conhecem e já vão casando... acho que eles têm que ir ao cinema, beijar na boca... Namorar, mesmo, se conhecer de verdade”, acrescentou. Ela também disse que as pessoas, hoje em dia, não sabem muito bem o que fazer quando embarcam em relacionamentos mais profundos porque não foram “treinadas” para isso, e por isso existe o medo da intimidade e a dificuldade de confiar no outro.
